resenha de livro.

Frida Kahlo, e as cores da vida? Caroline Bernard

O livro não é exatamente uma biografia, mas conta a história dessa artista, ativista feminina e política, que transborda de força para viver, ainda que enfrente as maiores adversidades e vence cada uma. Magdalena Carmen Frida Kahlo y calderon nasce em 1907, a terceira de 4 filhos, pai alemão e mãe católica com ascendência espanhola e indígena. aos 6 anos contrai poliomelite, deixando uma lesão no ´pé direito, o que já foi motivo de transgredir os costumes da época, usando calça comprida ou sias longas rodadas para esconder a deficiência. Seus trajes sempre foram coloridos, com estampas de origem das aldeias indígenas mexicanas. Queria ser médica e um acidente em 1925 coloca fim ao seu sonho. o acidente acontece quando a caminho da escola com um namoradinho que tem planos de estudar fora do México juntos o que ele vem a fazer sozinho. O acidente a machuca muito. Uma barra de ferro atravessa seu corpo e a leva uma sequência de 35 cirurgias. Na convalescência, a seu pedido sua mãe coloca um espelho e um cavalete sobre sua cama para que pudesse pintar e faz seu primeiro auto retrato. Entre 1925 e 1954 pintou 55 auto retratos. Suas obras são sempre sobre ela, o que chamou de” revolução interna”. Frase “Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. nunca pintei sonhos. só pintei minha realidade”. Feminista, politizada( 1928 se filia ao Partido Comunista mexicano), onde conhece seu marido e grande amor, Diego Rivera, pintos renomado e 20 anos mais velho que ela.( pintor muralista). Casaram-se quando Frida tinha 22anos. sua vida acontece de muitas hospitalizações e até amputações dos dedos do pé. Morre em 13/07/54, embolia pulmonar. Diego era muito mulherengo, é traída várias vezes inclusive com a própria irmã que vai morar com eles na sua separação. abrigou na Leia mais…